Jornal da Educação
Educação nos Países da Copa
|
||||||
Publicação do Instituto de Pesquisas e Administração da Educação |
||||||
|
||||||
ano 23 - Agosto - 2018 |
||||||
Durante o período da Copa do Mundo de Futebol, disputada entre junho e julho deste ano, na Rússia, o Jornal da Educação publicou um conjunto de matérias sobre a educação nas nações que participaram do Mundial. A série Educação nos Países da Copa abordou características e modelos de organização da educação em cada uma das 32 bandeiras representadas na Copa do Mundo. Nesta edição especial, organizamos o material pela ordem final de classificação da Copa, vencida pela França. Ao lado do resultado esportivo, colocamos a posição de cada país no ranking de Leitura da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que avalia o nível de compreensão de leitura dos alunos. Esta colocação leva em conta o desempenho de 70 países participantes do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos). Dos 32 participantes da Copa do Mundo, 23 países figuram no ranking dos 70 avaliados pelo PISA. Coordenado pela OCDE, o PISA é uma iniciativa de avaliação comparada, aplicada de forma amostral a estudantes matriculados a partir do 7º ano do ensino fundamental na faixa etária dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países. As avaliações do PISA acontecem a cada três anos e abrangem três áreas do conhecimento – Leitura, Matemática e Ciências. Para este estudo, usamos como base o desempenho dos alunos em Leitura, com base na última avaliação, divulgada em 2015. O Jornal da Educação é uma publicação do Instituto de Pesquisas e Administração da Educação.
1° - França (20° PISA)
A educação na França é pública e laica da Maternelle ao Lycée. A escolaridade é obrigatória dos 6 aos 16 anos e o sistema de educação é centralizado e controlado pelo Ministério da Educação francês, cujo orçamento é o mais alto de todos os ministérios. O sistema educacional da França é subdividido em cinco diferentes níveis: 1. École Maternelle (pré-escola, de 2 a 5 anos); 2. École Primaire ou Élementaire (4 primeiros anos do ensino fundamental, de 6 a 10 anos); 3. Collège (4 últimos anos do ensino fundamental, entre 11 e 15 anos); 4. Lycée (Ensino médio, entre 16 e 18 anos) 5. Université (Universidade). As férias de verão, as mais longas do ano, acontecem de julho a agosto para os estudantes do (Lycée), e de julho a setembro para os universitários. As férias de Natal duram aproximadamente 15 dias. Há outras férias curtas ou feriados cujas datas variam dependendo na zona em que a escola se encontra. Existem três zonas de feriados e férias, e as datas variam a cada ano. Os níveis de qualidade são considerados excelentes.
2° - Croácia (32° PISA)
A educação primária na Croácia começa na idade de seis ou sete e consiste em oito séries. Há relativamente pouco tempo foi aprovada uma lei para aumentar a educação gratuita, mas não obrigatória até os 18 anos de idade. A escolaridade obrigatória consiste em oito séries de ensino secundário é fornecido por ginásios e escolas profissionais. A Croácia tem cerca de dez universidades. A mais antiga foi fundada em 1396, tendo sido absorvida por outras instituições. A Universidade de Zagreb, fundado em 1669, é a que continuamente vem operando. Há também politécnicos e instituições isoladas de ensino superior, dos quais diversas são particulares. Existem inúmeras escolas de música públicas sobre os níveis de ensino primário e secundário. Mais de trinta institutos científicos são registrados no país. De acordo com um levantamento encomendado pela Comissão Europeia 49% dos croatas falam Inglês, 34% falam alemão, 14% italiano, 4% francês e russo e 2% da língua espanhola. Um estudo mundial sobre a qualidade da educação em diferentes países classificou croata sistema de educação em 22 º lugar. O Ministério da Ciência, Educação e do Desporto é responsável por todas as atividades administrativas e outras relativas à educação na Croácia. O sistema educacional, na Croácia inclui pré-escolar, fundamental (ou primário), secundário e ensino superior.
3° - Bélgica (19° PISA)
A educação na Bélgica é regulada e, em sua maior parte, financiada por, uma das três comunidades: flamenga, francesa e germanófona. Todas as três comunidades possuem um sistema unificado de escolas com poucas diferenças entre uma comunidade e outras. O governo nacional possui um papel muito pequeno: diretamente, decide a idade de educação compulsória, e indiretamente, financia as comunidades. As escolas podem ser divididas em três grupos ((em neerlandês: netten; em francês: réseaux):Escolas pertencentes as comunidades (GO! Onderwijs van de Vlaamse gemeenschap; réseau de la Communauté française);Escolas públicas subsidiadas (officieel gesubsidieerd onderwijs; réseau officiel subventionné), organizadas por províncias e municipalidades e Escolas livres subsidiadas (vrij gesubsidieerd onderwijs; réseau libre subventionné), em sua maioria organizadas de acordo com a organização afiliada a igreja católica. O terceiro tipo é o maior grupo, tanto em número de escolas como em número de estudantes. A educação na Bélgica é compulsória de seis a dezoito anos. Na Bélgica qualquer pessoa com um diploma qualificado da educação secundária pode se matricular em qualquer instituição de educação superior de sua escolha.
4° - Inglaterra (21° PISA)
A Educação no Reino Unido é um sistema descentralizado, com cada um dos países do Reino Unido tendo um sistema diferente, gerenciado pelo governo. Integram o Reino Unido a Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales. Os níveis de qualidade são considerados excelentes. A partir dos dezoito meses de vida, a criança já pode ir para a escola, e frequentar um “Play Group” ou “Pre School”. Em alguns lugares funciona no sistema creche para os pais que trabalham. A partir dos cinco anos passa a ser obrigatório a frequencia escolar até os dezesseis anos. Dos quatro aos onze anos, na Primary School, o jovem tem as seguintes matérias no seu currículo: Artes, Geografia, Historia, Línguas (existe projeto para inclusão de uma língua estrangeira já nessa idade), Literatura, Musica, Matemática, Educação Moral e Cívica, Ciências e “Other Subjets” (abrange esportes, lazer e trabalhos manuais como costurar, cozinhar etc.). Dos onze aos dezesseis anos na Secundary School a criança tem as seguintes matérias no seu currículo: Artes, Administração de negócios, Cidadania, Desing e Tecnologia, Inglês e mais uma língua a sua escolha, Geografia, Historia, Computação, Musica, Matemática, Educação Física, Religião, Educação Moral e Cívica, Ciências e “Other Subjets”. Durante essa fase a criança recebe orientação psicopedagógica, para escolher as matérias nas quais vai prestar os GCSEs, que são os exames mais importantes na carreira acadêmica, os resultados obtido podem definir seu futuro profissional/acadêmico. O aluno pode fazer quantos GCSEs ele quiser. As notas vão de A* – G, sendo que: A*, A, B e C, o aluno esta aprovado. A partir dos resultados o aluno pode escolher se quer fazer os “A levels” se tiver planos de ir para a Universidade ou fazer os GNVQ (”General National Vocational Qualifications”) que seria um paralelo com os A Levels, no entanto profissionalizante. Para fazer os “A levels” e necessário obter quatro no GSCE com nota mínima C. Atualmente 45% dos estudantes que prestam GCSEs vão para a Universidade. Mas o governo esta tentando aumentar esse numero, mudando a nota de corte. O ensino superior pode ser feito em diversas instituições. O sistema de educação a distância é amplamente utilizado. Há um grande número de alunos estrangeiros matriculados nas universidades, especialmente em programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado.
5° - Uruguai (46° PISA)
O sistema educativo do Uruguai divide-se em quatro níveis, sendo três básicos e um superior. O primeiro é subdividido em Educação Pré-escolar; Educação Primária e Educação Secundária que por sua vez tem um ciclo básico e bacharelato. A educação pré-escolar ou inicial, é o nível frequentado dos 3 aos 5 anos, sendo ainda obrigatório para crianças de 5 anos. A educação primária no Uruguai é gratuita e obrigatória, com duração de 6 anos. A educação secundária tem igual tempo, sendo dividida em dois ciclos de três anos. O primeiro ciclo é obrigatório. O segundo ciclo é voltado para a preparação para a universidade. Além da educação acadêmica, há também escolas públicas de educação técnica. Os dois sistemas possuem estruturas semelhantes, e há pouca provisão para transferência entre os dois. Todos os setores da sociedade tende tradicionalmente a preferir a educação secundária acadêmica, que possuem um maior prestígio. O Uruguai até relativamente pouco tempo só tinha uma universidade pública, a Universidad de la República (UdelaR, também chamada de Universidad de Montevideo), fundada em 1849, e apenas uma universidade privada, a Universidad Católica del Uruguay, estabelecida em 1984, e também em Montevidéu. Mais tarde foram fundadas outras universidades. No ensino superior existem quatro níveis: Licenciatura, que acredita a conclusão de um primeiro grau; Especialização, que ocorre com a conclusão de estudos específicos de aprofundamento numa disciplina ou num conjunto de disciplinas associadas, incluídas no curso universitário de primeiro grau; Mestrado ou Bacharelato, após a conclusão de estudos de complementação, ampliação e aprofundamento dos estudos universitários de primeiro grau, e de tarefas de investigação que impliquem um tratamento ativo e criativo do conhecimento, incluindo a elaboração de uma tese ou memória final e Doutoramento, que decorre do alcance do nível máximo, depois da conclusão de estudos de complementação, ampliação e aprofundamento dos de mestrado, e o desenvolvimento de tarefas de investigação original superior, mediante a elaboração de uma tese.
6° - Brasil (59° PISA)
A educação no Brasil, segundo o que determina a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) deve ser gerida e organizada separadamente por cada nível de governo. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem gerir e organizar seus respectivos sistemas de ensino. Cada um desses sistemas educacionais públicos é responsável por sua própria manutenção, que gere fundos, bem como os mecanismos e fontes de recursos financeiros. A nova constituição reserva 25% do orçamento do Estado e 18% de impostos federais e taxas municipais para a educação. Segundo dados da UNESCO, o analfabetismo ainda afetava 8,7% da população (ou 13,9 milhões de pessoas). Além disso, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), feita pelo IBGE, 18,3% dos brasileiros eram classificados como analfabetos funcionais. Segundos dados do IBGE o tempo médio total de estudo entre os que têm mais de 25 anos foi, em média, de 7,4 anos. A qualidade geral do sistema educacional brasileiro ainda apresenta resultados fracos. No Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), elaborado pela OCDE, o país foi classificado nas posições 55ª em leitura, 58ª em matemática e 59ª em ciências, entre os 65 países avaliados pela pesquisa. O ensino superior começa com a graduação ou cursos sequenciais, que podem oferecer opções de especialização em diferentes carreiras acadêmicas ou profissionais. Dependendo de escolha, os estudantes podem melhorar seus antecedentes educativos com cursos de pós-graduação Stricto Sensu ou Lato Sensu. Para frequentar uma instituição de ensino superior, é obrigatório, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, concluir todos os níveis de ensino adequados às necessidades de todos os estudantes dos ensinos infantil, fundamental e médio, desde que o aluno não seja portador de nenhuma deficiência, seja ela física, mental, visual ou auditiva. Outro requisito é ter um bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma prova realizada pelo Ministério da Educação, utilizada para avaliar a qualidade do ensino médio e cujo resultado serve de acesso a universidades públicas através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). O Enem é o maior exame do país e o segundo maior do mundo, atrás somente do vestibular da China. Em 2012, cerca de 11% da população do país tinha nível superior. Recentemente, a educação brasileira ganhou novas diretrizes em decorrência do Plano Nacional de Educação, aprovado em 2014, que estabeleceu as linhas de atuação para os dez anos seguintes.
7° - Suécia (18° PISA)
Universidade de Upsália, fundada em 1477 Crianças de 1-5 anos de idade têm lugar garantido em uma creche pública (em sueco: förskola ou, coloquialmente, dagis). Entre as idades de 6 e 16, as crianças frequentam a escola obrigatória. No Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), os alunos suecos de 15 anos de idade têm pontuação próxima da média da OCDE.[71] Depois de completar o 9º ano, cerca de 90% dos alunos continuam os estudos em um ensino secundário (ginásio) de três anos de duração, o que pode levar a um trabalho de qualificação ou a elegibilidade de entrada para a universidade. O sistema escolar é em grande parte financiado pelos impostos. O governo sueco trata escolas públicas e privadas igualmente,[72] através da introdução da verificação do ensino em 1992 como um dos primeiros países do mundo, depois dos Países Baixos. Qualquer pessoa pode estabelecer uma escola sem fins lucrativos e o município deve pagar às novas escolas a mesma quantidade das escolas municipais. A merenda escolar é gratuita para todos os alunos na Suécia e normalmente inclui um ou dois tipos diferentes de pratos quentes, uma refeição vegetariana, buffet de saladas, frutas, leite, pão e água. Existem várias universidades e faculdades na Suécia, das quais as mais antigas e maiores se situam em Upsália, Lund, Gotemburgo e Estocolmo. Apenas alguns países, como Canadá, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul têm níveis mais elevados de diplomados no ensino superior.[carece de fontes] Juntamente com vários outros países europeus, o governo também subsidia mensalidades de estudantes internacionais buscando um diploma em instituições suecas, embora uma recente lei aprovada no Parlamento sueco vá limitar essa subvenção aos estudantes dos países do Espaço Econômico Europeu e da Suíça.
8° - Rússia (26° PISA)
A Rússia possui um dos níveis de analfabetismo mais baixos do mundo - apenas 0,6%. Isto deve-se ao sistema educacional criado durante a era da URSS (era em que praticamente 100% da população sabia ler e escrever). Com grande ênfase à Ciência e à Tecnologia, quase todos os estudantes acabavam os cursos com diplomas de altas referências e qualidades. Hoje em dia, a Rússia possui mais de seiscentos institutos superiores de educação pertencentes ao Estado - todos eles com referências do governo. Ainda existe outro grupo com a mesma quantidade de institutos privados, dos quais metade têm também referência do governo russo. O sistema da educação russo pode ser dividido em três grupos: Básico: Nove anos. Ao fim destes anos, o estudante recebe um diploma e pode optar por seguir os seus estudos numa escola secundária. Secundário: entre dois e três anos. Os estudantes recebem uma educação mais específica com a sua vocação. Após isto pode optar por entrar numa universidade ou num instituto superior. Ensino Superior: quatro anos. A partir daqui, os estudantes escolhem o /seu curso e quando o terminarem recebem o diploma Bakalavr, semelhante à licenciatura. Os estudantes, após terminarem estes quatro anos, ainda podem seguir uma pós-graduação que dura cerca de dois anos. Passado este tempo, recebem o Magistr. Por fim, e por opção, o estudante ainda pode seguir um doutoramento que dura três anos acabando por receber o nível Kandidat Nauk ("Candidato às Ciências"). O nível Doktor Nauk (Doutor em Ciências) é adjudicado a um Candidato às Ciências que realiza uma descoberta científica.
9° - Colômbia (54° PISA) A educação na Colômbia compreende a educação formal e informal. A educação formal é composta de educação infantil, escola primária, escola secundária e educação técnica, e ensino superior. Coexiste a educação pública, que é paga, e a privada. A gratuita e obrigatória durante a escola primária e metade da escola secundária, com uma duração de 9 anos. O ente encarregado da coordenação da educação é o Ministério da Educação, que delega às secretarias de educação a gestão e organização das regiões. A educação estatal é geralmente mais econômica que a educação privada. A educação é regulamentada Lei Geral de Educação. A política pública na educação se define através do plano decimal de educação e pelos planos setoriais de educação nos níveis nacional, departamental, distrital e municipal. O ano escolar pode se estender de fevereiro a novembro ou de agosto a junho, e em muitas escolas públicas as aulas são divididas em turnos da manhã e da tarde, para poder acomodar o grande número de crianças. A educação superior é dividida em diplomas de pré-graduação e pós-graduação. Em nível de pré-graduação se encontram as carreiras profissionais, normalmente de 5 anos, as licenciaturas, que duram 4 anos, e as carreiras técnicas e tecnológicas que duram uma média de 2 e 3 anos. Em nível de pós-graduação, se reconhecem as especializações, os mestrados e os doutorados. Há adicionalmente uma série de diplomados, seminários e outros cursos de educação contínua e educação para o trabalho e desenvolvimento humano que, em poucas semanas ou meses permitem ao profissional conhecer novas técnicas ou manter-se atualizado. Eles são inteligentes! A educação para optar por um título de mestre ou especialização é focada para potenciar as habilidades de gestão, aprofundamento e atualização visando garantir o crescimento do setor produtivo. É normal que nos altos cargos das organizações se exija este tipo de título de acordo com o perfil organizacional. No final há o nível de doutorado, que poucas universidades estão creditadas a oferecer, e na qual busca a formação de investigadores e criadores de conhecimento novo. Geralmente os doutores estão fora dos níveis de investimento que as empresas podem pagar, e trabalham nos centros educativos para impulsionar o avanço da ciência. A Colômbia tem universidades públicas e várias privadas. A maioria dos cursos de graduação das universidades dura cinco anos.
10° - Espanha (25° PISA)
O ensino é obrigatório dos 6 aos 16 anos de idade e divide-se em duas etapas: a educação primária - três ciclos com a duração de dois anos cada um e a educação secundária obrigatória com quatro cursos. A duração do ano escolar prolongando-se de setembro a junho, e compreende no mínimo 180 dias. As escolas funcionam durante cinco dias da semana e na educação primária há em media 25 aulas semanais, sendo o número mínimo de horas letivas de 810 horas. Em termos de currículo, o Governo estabelece as matérias mínimas, que são depois alargadas por cada uma das comunidades autônomas; num segundo nível, cada centro educativo adapta e desenvolve este currículo básico ao seu caso em particular, e, por fim, cada professor programa as aulas de acordo com o grupo de alunos especifico e apresenta determinadas unidades didáticas. No ensino primário as áreas obrigatórias são: Conhecimento do Meio Social, Natural e Cultural, Educação Artística; Educação Física, Língua Castelhana e Literatura, Língua Oficial e Literatura Própria da Comunidade Autônoma (se existir), Língua Estrangeira e Matemática. A disciplina de Religião Católica é opcional. Os Centros Educativos têm autonomia pedagógica na escolha dos diferentes manuais e materiais didáticos que são utilizados. As turmas têm no máximo 25 alunos e os estudantes são agrupados de acordo com as suas idades. As aulas da educação primária são dadas por um único professor para todas as áreas com exceção de Música, Educação Física e Língua Estrangeira. Só no Secundário é que os alunos passam a ter um professor por disciplina. A avaliação é contínua e tem em consideração a evolução do aluno nas diferentes áreas. Só se pode repetir de ano uma vez ao longo de toda a etapa e os alunos que passarem de ciclo com avaliação negativa em alguma área devem receber todos os apoios necessários para a sua recuperação. Na educação primária dá-se especial atenção à diversidade dos alunos e à prevenção de eventuais dificuldades de aprendizagem atuando desde logo ao primeiro sinal. É feita uma avaliação de diagnóstico, apenas com um caráter formativo e orientador, das competências básicas alcançadas pelos alunos ao finalizar o 2.º ciclo desta etapa (10 anos). Os estudos universitários em Espanha são regulados por um decreto real no qual se estabelece a ordenação do ensino universitário oficial segundo as linhas gerais estabelecidas pelo Espaço Europeu do Ensino Superior (EEES). Assim, são estabelecidos três níveis de estudos superiores: Licenciatura, Mestrado e Doutoramento. Os níveis qualitativos são bons e há uma significativa experiência de cursos ministrados através de educação a distância.
11° - Dinamarca (17° PISA)
O sistema de ensino dinamarquês determina nove anos de escolaridade obrigatória. O ensino é considerado um instrumento de formação que promove a democracia e igualdade. Uma das características mais marcantes deste sistema é a divisão dos alunos, especialmente nas escolas públicas. Os estudantes são organizados não apenas por suas habilidades acadêmicas. O desenvolvimento social é uma preocupação das escolas, que estimulam a capacidade de diálogo e de colaboração. Desde o jardim de infância eles são estimulados a trabalharem em grupo. Os principais objetivos são proporcionar formação em educação formal, dando acesso a certos tipos de emprego ou ensino superior, tantas pessoas quanto possível e alcançar uma maior coerência entre o sistema de educação de adultos e sistema de desenvolvimento profissional. Um organismo autônomo do Ministério da Educação da Dinamarca realiza uma Avaliação Nacional para monitorar o cumprimento de metas e objetivos. A escola pública é de responsabilidade dos municípios. O ensino secundário é de responsabilidade das províncias, supervisionada pelo Ministério. O Ensino Superior é ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Cada instituição decide seus programas de estudos, seus objetivos e sua duração.
12° - México (55° PISA)
O sistema de Educação no México é um direito consagrado por sua constituição que declara que a mesma deve ser gratuita, laica e obrigatória para todos os habitantes do país. No México o índice de alfabetização em 2004 era de 97%1 para jovens com menos de 14 anos, e 91% para as pessoas acima de 15,2 colocando o México em 24º lugar no ranking mundial de acordo com a UNESCO. A educação primária e secundária é gratuita e compulsória, durando 9 anos. Mesmo que diferentes programas de educação bilíngue existam desde a década de 1960 para as comunidades indígenas, depois da reforma constitucional no final da década de 1990 esses programas receberam um novo incentivo, e textos e livros gratuitos são produzidos em várias línguas indígenas. No México o índice de alfabetização é acima de 97% para jovens com menos de 14 anos, e 91% para as pessoas acima de 15, colocando o México em boa condição no ranking mundial de acordo com a UNESCO. Na década de 1970, o México estabeleceu um sistema de ensino a distância através de comunicações de satélite para atingir pequenas comunidades rurais e indígenas inacessíveis por outros meios. Escolas que usam esse sistema são conhecidas no México como telesecundárias. O ensino a distância da educação secundária no México também é transmitido para alguns países da América Central e para a Colômbia, e é usado em algumas regiões do sul dos Estados Unidos como um método de educação bilíngue. Há aproximadamente 30.000 telesecundárias e aproximadamente um milhão de estudantes de telesecundária no país.
13° - Portugal (22° PISA) O Sistema Educativo em Portugal é regulado pelo Estado através do Ministério da Educação e Ciência, antigos Ministério da Educação, e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O sistema de educação pública é o mais usado e mais bem implementado, existindo também escolas privadas em todos os níveis de educação. Em Portugal a educação é iniciada obrigatoriamente para todos os alunos aos 6 anos de idade (podendo iniciar-se aos 5 anos caso o aluno faça 6 anos no ano de entrada). A escolaridade obrigatória é de 12 anos. Cada ano letivo está dividido em três períodos: 1. - início - por volta de 10 de setembro; fim - por volta de 14 de dezembro; 2.º - início - por volta de 3 de janeiro; fim - duas semanas antes da Páscoa e 3.º - início - terça-feira a seguir à Páscoa; fim - entre o início e o final de junho A meio do 2.º Período existem três dias interrupção de atividades letivas (férias de Carnaval), que os professores utilizam para fazer uma avaliação intercalar que não é apresentada aos alunos. Esta avaliação serve para os professores avaliarem o progresso dos alunos e decidirem se estes precisam frequentar atividades de reforço ao estudo (aulas de apoio, consultas com o psicólogo da escola, planos de acompanhamento pedagógico, entre outros). O ensino básico está dividido em três ciclos: 1.º ciclo (1.º ano ao 4.º ano); 2.º ciclo (5.º e 6.º ano); 3.º ciclo (7.º ao 9.º ano). O ciclo seguinte é designado por Ensino Secundário - abrange os 10.º, 11.º e 12.º anos e tem um sistema de organização próprio, diferente dos restantes ciclos. As universidades portuguesas existem desde 1290, sendo a primeira a Universidade de Coimbra, que, no entanto, estabeleceu-se primeiramente em Lisboa antes de se fixar definitivamente em Coimbra. As universidades são geralmente organizadas em faculdades, institutos e escolas. A Declaração de Bolonha foi adotada desde 2006 pelas universidades e institutos politécnicos portugueses. Nas universidades, as avaliações são feitas numa escala de 1 a 20 valores. A maioria dos cursos demoram três anos, o que equivale a nove trimestres, sendo que no fim deste período (e depois dos exames finais), é efetuada a média final do aluno, e se conseguir, a partir daí o aluno está oficialmente formado na área que escolheu (porém, pode aumentar sempre a sua qualificação com um Mestrado, e posteriormente, com um Doutoramento). A taxa de alfabetização nos adultos situa-se nos 95%. As matrículas para a escola primária estão próximas dos 100%.
14° - Suíça (28° PISA)
Dada a estrutura federal do país, o sistema educativo suíço assemelha-se a um mosaico cujos elementos são mais ou menos autônomos. No que toca à educação e escolaridade, cada cantão é soberano, na medida em que se compromete a atingir objetivos gerais estabelecidos pelo plano federal. A Confederação suíça desempenha um papel de vigilância. Procura fazer com que seja ministrada uma educação de qualidade nas escolas de cada cantão. A formação profissional, em si mesma, não funciona da mesma forma. Ela é, com efeito, regulada por uma lei federal: a lei sobre a formação profissional. O cantão de Genebra, tal como os outros cantões, está encarregado de executar a lei e de garantir a qualidade das formações profissionais ministradas. Este papel incumbe ao Serviço de orientação e de formação profissional. Na Suíça, a escolaridade obrigatória compreende nove anos seguidos pelos jovens de 6 a 15 anos, em dois ciclos. O primeiro ciclo, designado de escola primária, dirige-se aos jovens de 6 a 12 anos; o segundo é já designado de escola secundária 1, de 12 a 15 anos. O ensino do secundário um desenvolve-se em Genebra, no Ciclo de orientação. Em muitos casos, os jovens completam um 10º ano intermediário antes de se orientarem para a via profissional. Este ano permite-lhes de consolidar os seus conhecimentos de cultura geral e precisar o seu projeto de formação. Depois da escolaridade obrigatória, cerca de 95% dos jovens e 90% das jovens seguem uma formação, na escola (ensino geral, tecnológica ou profissional), ou na aprendizagem (alternância escola/empresa). O ensino superior compreende três grupos: as Universidades (divididas em faculdades) e as Escolas Politécnicas federais (Ecoles polytechniques fédérales); as Escolas Superiores Especializadas (Hautes Ecoles spécialisées- HES) que são de nível universitário porém orientadas no ensino prático e as Escolas Especializadas (Ecoles supérieures spécialisées- ES) e as Escolas técnicas (Ecoles techniques- ET) que não são universitárias, mas com exigências mais elevadas que as das escolas do secundário 2.
15° - Japão (8° PISA)
A educação no Japão remonta anterior à introdução da escrita chinesa no século VI. Inicialmente restrita às classes aristocráticas, a educação atingiu a população em geral no Período Edo, em que havia escolas específicas para a classe dos samurais, mas também escolas mistas que ensinavam escrita, leitura e aritmética. Graças a esse sistema, calcula-se que em 1868, época da Restauração Meiji, 40% da população japonesa fosse alfabetizada. A divisão em escolas primárias, secundárias e universidades foi introduzida no Japão em 1871. Desde 1947 a educação obrigatória no Japão inclui a educação infantil e o ensino fundamental, que dura nove anos (dos seis aos 15 anos). Quase todas as crianças continuam seus estudos em um ensino secundário, de três anos e, de acordo com o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia, cerca de 75% dos formandos do ensino secundário cursaram a universidade, a educação profissional, ou outros cursos pós-secundários. O ano letivo no Japão tem início em abril e pode ser dividido em dois ou três períodos. O currículo de cada série é determinado pelo Ministério; há avaliações periódicas do material escolar utilizado. A educação no Japão é muito competitiva, em especial, o ingresso em instituições de ensino superior.
16° - Argentina (38° PISA)
A educação na Argentina é responsabilidade do governo nacional, das províncias e dos distritos federais, e das instituições privadas, apesar das recomendações básicas terem sido historicamente feitas pelo Ministério da Educação. A educação é gratuita e obrigatória por 9 anos (a Educação Primária Básica, e a Educação Secundária Básica), e tem sido expandida sendo quase universal, e a manutenção desta situação se mantém no centro dos debates políticos e culturais. A história da educação passou por várias revoltas. Mas começou a ganhar peso a partir do governo do presidente Domingo Faustino Sarmiento (1868 - 1874). Sarmiento fomentou a imigração, trouxe educadores europeus e construiu escolas e bibliotecas em todo o país, dobrando o número de matrículas de alunos no final de seu mandato. O dia dos professores coincide com o dia em que Sarmiento morreu, dia 11 de setembro, para comemorar o trabalho realizado por este presidente. Atualmente, a educação na Argentina é considerada como uma das mais avançadas e progressistas da América Latina, e firmemente reconhecida e destacada por diversos organismos internacionais, como a UNESCO e a UNICEF.
17° - Senegal
O Sistema Educativo do Senegal tem a seguinte organização: Ensino Pré-Escolar – entre 3 e os 6 anos Ensino Primário (Ensino Básico) – entre os 7 e os 12 anos Ensino Médio Geral (Bacharelato) Ensino Superior As Universidades são divididas em três categorias: Escolas Superiores de Formação Acadêmica Nacional; Institutos Universitários de Formação e Investigação e Universidades Privadas. O sistema de ensino é administrado pelo Ministro da Educação Nacional (MEN). A administração do setor da educação está prevista a nível central nacional por várias direções e departamentos e divisões anexas ao gabinete.
18° - Irã
A educação no Irã é obrigatória para todas as crianças entre os 6 e os 10 anos de idade. Mais de 80% da população com mais de 15 anos de idade encontra-se alfabetizada. Desde a Revolução Islâmica de 1979 que todas as escolas e universidades devem promover os valores do islã, tendo se verificado um afastamento em relação a modelos educativos seculares. A educação primária é seguida por um ciclo de três anos que procura avaliar as aptidões dos alunos e orientá-los para os vários tipos de ensino secundário. Existem no Irã mais de 100 instituições de ensino superior. Após a Revolução Islâmica, muitos acadêmicos foram forçados a abandonar os seus lugares devido às suas ligações com a monarquia ou pela sua identificação com valores seculares, o que provocou uma falta de pessoal nestas instituições. Algumas universidades foram mesmo encerradas no início da década de 80 e outras mudaram de nome. Muitos iranianos estudam no estrangeiro devido a este fenômeno e também porque existe no país a mentalidade que uma educação no exterior é superior.
19° - Coreia do Sul (7° PISA)
A educação na Coréia do Sul é considerada o principal aspecto para o sucesso do país em competitividade. Considerada pelo governo como alta prioridade, a educação é centralizada pelo governo federal desde o primeiro até o último ano escolar. A Coréia do Sul foi o primeiro país do mundo a fornecer internet banda larga em todas as escolas do país. O jardim de infância não é administrado pelo governo. Os alunos entram na escola com idades entre 3 e 7 anos. Quase todas as escolas de jardim de infância ensinam em Coreano e em Inglês, mas algumas ensinam outras matérias em língua inglesa. Já a escola elementar vai do primeiro ao sexto ano, com idades entre 8 e 14 anos (entre 6 e 12 anos ocidentais), as matérias ensinadas são coreano, inglês, matemática, ciências, estudos sociais, artes, educação moral, educação física e música. As escolas secundárias são divididas em três escolas: escolas médias, altas escolas e escolas profissionais. A escola alta entra-se entre 15-16 até 17-18 anos, ao contrário da escola média, algumas escolas possuem processo de seleção, essas escolas selecionam os melhores alunos da escola média. Apesar de não obrigatório, aproximadamente 97% dos alunos concluem a escola secundária. A escola profissional tem, nos 2 últimos anos da alta escola, é também oferecido o ensino vocacional, esse ensino é dividido em 5 áreas: agricultura, tecnologia/engenharia, comércio/negócios, marítimo/pesca e economia doméstica. O ensino superior é desenvolvido por faculdades e universidades, a forma de ingresso é através do exame unificado.
20° - Peru (63° PISA)
No Peru, a educação está sob a jurisdição do Ministério da Educação, que é responsável pela formulação, implementação e monitoramento da política nacional de educação. De acordo com a Constituição do Peru, a educação é obrigatória e gratuita em escolas públicas para os níveis iniciais, primário e secundário. Também é gratuito em universidades públicas para alunos com desempenho acadêmico satisfatório e que superam os exames de admissão. A educação é dividida em diferentes níveis: a formação inicial, corresponde à do período entre zero e cinco anos de idade, e tem por finalidade principal dar às crianças estímulos necessários para o seu desenvolvimento, através de técnicas e atividades educacionais.[101] O ensino primário começa com o primeiro ciclo, que consiste no primeiro e segundo grau. A idade de entrada para as crianças é de seis anos. Este nível começa na primeira série e termina na sexta série. O ensino secundário é constituído por cinco anos, do primeiro ao quinto ano. Em seguida, vem o ensino superior que é composto por cursos de graduação, tecnológico ou técnico. Para ingressar em universidades é essencial passar em um exame de admissão, embora a aprovação dependa da exigência da universidade. A primeira universidade criada no país foi a Universidade Nacional Maior de São Marcos, a mais antiga nas Américas, fundada em 12 de maio de 1551; seguida pela Universidade Nacional de San Cristóbal de Huamanga em 1677, da Universidade Nacional de San Antonio Abad de Cusco em 1692, Universidade Nacional de Trujillo criada em 1824, Universidade Nacional de Santo Agostinho fundada em 1828, Universidade Nacional de Engenharia (1876), Universidade Nacional Agrária La Molina (1902), Universidade Nacional do Centro do Peru (1959), a Universidade Nacional de Cajamarca (1962), Universidade Nacional Federico Villarreal em 1963, entre outras. Todas as universidades mais antigas do país são públicas. No lado das universidades privadas, a mais antiga é a Pontifícia Universidade Católica do Peru, criada em 1917, e a Universidade Peruana Cayetano Heredia, fundada em 1961. No norte do país, destaca-se também a Universidade Señor de Sipán, em Chiclayo. De acordo com os resultados do censo de 2007, cerca de 87,73% dos peruanos de três ou mais anos de idade são alfabetizados. Sobre o nível de escolaridade, 38,2% das pessoas têm o ensino secundário, enquanto que 31,3% concluíram o ensino superior. A média de anos de escolaridade é de 8,7 anos.
21° - Nigéria
A Nigéria oferece um sistema educacional livre e sustentado pelo governo, mas a frequência não é obrigatória em qualquer nível educacional e certos grupos, como os nômades e os deficientes, são subatendidos. O sistema de ensino é composto por seis anos de ensino primário, três anos do ensino secundário geral, três anos de escola secundária superior e quatro anos de ensino universitário que leva a um grau de bacharel. A taxa de frequência do ensino secundário é de 32% para o sexo masculino e de 27% para o sexo feminino. Há dez anos a Comissão de Planejamento Nacional da Nigéria descreveu o sistema educacional do país como "disfuncional". As razões para essa caracterização incluem instituições decadentes e graduados mal preparado. Hoje a Nigéria possui um bom ensino, atingindo cerca de 2,7 pontos na escala global.
22° - Alemanha (12° PISA)
A responsabilidade pelo sistema de ensino alemão encontra-se principalmente com os Länder (estados), enquanto o governo federal tem apenas um papel menor. O Kindergarten (jardim de infância) é opcional e a educação é para todas as crianças entre três e seis anos de idade, após o qual a frequência escolar é obrigatória, na maioria dos casos por 11 a 12 anos.O sistema varia em toda a Alemanha, porque cada Bundesland decide as suas próprias políticas educacionais. A maioria, entretanto, em primeiro lugar atender Grundschule partir da idade de seis a dez ou 12. Em contraste com a educação secundária inclui quatro tipos de escolas: o Gymnasium visa preparar os alunos para o ensino universitário e termina com o exame final, o Abitur, depois de grau 12 ou 13. A Realschule tem uma gama mais ampla de atenção para alunos intermediários e termina com o exame final, o Mittlere Reife, após a 10 ª série, a Hauptschule prepara o aluno para a educação profissional e termina com o exame final, o Hauptschulabschluss, depois de grau 9 ou 10 e depois o Realschulabschluss após a 10 série. Existem dois tipos de séries 10: um é a série mais elevada chamada 10b tipo e a série mais baixa é chamada de tipo 10, apenas o tipo mais elevado nível 10b pode levar a Realschule e isso acaba com o exame final Mittlere Reife após a série 10b. Este novo caminho de alcançar o Realschulabschluss em uma escola secundária com orientação vocacional foi alterado pelos regulamentos oficiais da escola em 1981 - com um período de carência de um ano. Durante o período de carência de um ano da mudança para a nova regulamentação, os alunos poderão continuar com a classe 10 para cumprir o prazo legal de educação. Após 1982, o novo caminho era obrigatório, como explicado acima. Fora isso, há a Gesamtschule, que combina as três abordagens. Há também Förderschulen/ Sonderschulen. Um em cada 21 alunos frequenta uma Förderschule. No entanto, a Förderschulen/Sonderschulen também pode levar, em circunstâncias especiais, a um Hauptschulabschluss do tipo ou do tipo 10-A ou 10-B, o último dos quais é o Realschulabschluss. A fim de entrar na universidade, os estudantes são, em regra, necessária para manter o Abitur, no entanto, aqueles com um Meisterbrief (diploma) também têm sido capazes de aplicar desde 2009.Aqueles que desejam participar de uma "Universidade de Ciências Aplicadas" deve, como regra geral, mantenha o Abitur, o Fachhochschulreife ou Meisterbrief. Na falta de tais títulos, os alunos são elegíveis para ingressar em uma universidade ou uma universidade de ciências aplicadas se eles podem apresentar uma prova adicional de que eles serão capazes de acompanhar seus colegas estudantes.
23° - Sérvia
A Educação na Sérvia é regulada pelo Ministério Sérvio da Educação e do Desporto. A Educação começa ou em pré-escolas ou em escolas primárias. As crianças são matriculadas na escola primária (Sérvias: Osnovna škola) aos 7 anos de idade e permanecem durante oito anos. Segundo o censo de 2011, 98% da população sérvia é alfabetizada, um índice relativamente alto em comparação aos países do leste europeu. 16,2% da população possui ensino superior. Existem 18 universidades na Sérvia, sendo 8 públicas. A universidade mais antiga, e melhor avaliada do país é a Universidade de Belgrado.
24° - Tunísia
A taxa de alfabetização de adultos em 2008 foi de 78%. A educação é considerada prioridade e é responsável por 6% do PIB. A educação básica para crianças entre as idades de 6 e 16 anos é obrigatória desde 1991. A Tunísia foi classificada no 17º lugar na categoria "qualidade do sistema educativo" e em 21º na categoria de "qualidade do ensino primário" no Global Competitiveness Report de 2008-9, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial. Os quatro anos de ensino secundário estão abertos a todos os que concluem o ensino básico e é onde os alunos se concentram para entrar no nível universitário ou para se juntar a força de trabalho após a conclusão dos estudos. O ensino secundário é dividido em duas fases: "acadêmico geral" e "especializadas". O sistema de ensino superior na Tunísia passou por uma rápida expansão e o número de alunos mais do que triplicou em 10 anos, ao sair de 102.000 em 1995 para 365.000 em 2005.
25° - Polônia (13° PISA)
Considerado um dos melhores sistemas educacionais do mundo, o modelo polonês ficou em décimo lugar na lista do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), coordenado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A educação na Polônia começa na idade de cinco ou seis anos (com a idade particular escolhido pelos pais) para o jardim de infância e seis ou sete anos na primeira classe do ensino primário. É obrigatório que as crianças participem de um ano de educação formal antes de entrar na primeira classe, no mais tardar até 7 anos de idade. Aos 13 anos, as crianças fazem um exame obrigatório que determinará sua aceitação e transição para uma escola secundária inferior específico. Em seguida, fazem outro exame obrigatório para determinar o nível escolar secundário vão participar. Existem várias alternativas, sendo a mais comum dos três anos em uma liceum ou quatro anos em um technikum. Ambos terminam com um tipo de vestibular e pode ser seguido por várias formas de educação superior, levando a licenciatura, magistério ou doutorado. A oferta de ensino superior é grande. Existem 500 instituições de nível universitário para o exercício do ensino superior na Polônia, um dos maiores números da Europa. A Universidade Jaguelônica, em Cracóvia, foi a primeira universidade polonesa, fundada em 1364 pelo rei Casimiro III, como a 19ª universidade mais antiga do mundo.
26° - Arábia Saudita
Quando o Reino da Arábia Saudita foi fundado, em 1932, a educação não era acessível a todas as pessoas, e era limitada a instrução individualizada nas escolas religiosas em mesquitas nas áreas urbanas. Essas escolas ensinavam leis islâmicas e habilidades básicas de leitura. No final do século XX, a Arábia Saudita possuía um sistema educacional que cobria todo o país, provendo treinamento gratuito da pré-escola até a universidade a todos os cidadãos. O sistema educacional primário na Arábia Saudita começou na década de 1930. Em 1945, o rei Abdulaziz bin Abdelrahman Al-Saud, o fundador do país, iniciou um extensivo programa para estabelecer escolas no reinado. Seis anos depois, em 1951, o país possuía 226 escolas e 29.887 estudantes. Em 1954, o Minstério da Educação foi fundado, chefiado pelo príncipe Fahd bin Abdulaziz como o primeiro Ministro da Educação. A primeira universidade foi a Universidade Rei Saud, fundada em 1957. No início do século XXI o sistema nacional de educação pública possui vinte universidades, mais que 24 mil escolas, e uma grande quantidade de colégios e outras instituições de educação e treinamento. O sistema provê aos estudantes educação e livro gratuito, serviços de saúde, e é acessível para todos os cidadãos. Mais que 25% da receita anual do estado é para a educação, incluindo treinamento vocacional. O reinado tem também trabalhado em programas escolares para enviar estudantes para os Estados Unidos, Canadá, França, Reino Unido, Austrália, Japão, Malásia e outras nações. No início do século XXI milhares de estudantes são mandados para o exterior através de programas de educação superior todos os anos.
27° - Marrocos
A educação em Marrocos é gratuita e obrigatória através da escola primária. A taxa de alfabetização estimada em 2012 foi de 72%. Em setembro de 2006, a UNESCO concedeu a Marrocos, entre outros países, como Cuba, Paquistão, Índia e Turquia, o "Prémio UNESCO 2006 de Alfabetização". Marrocos tem mais de quatro dezenas de universidades, institutos de ensino superior e politécnicos dispersos em centros urbanos em todo o país. Suas principais instituições incluem a Universidade Mohammed V em Rabat, a maior universidade do país, com filiais em Casablanca e Fez; o Instituto Agronómico e Veterinário Hassan II, em Rabat, que realiza pesquisas de liderança em ciências sociais, além de suas especialidades agrícolas; e a Universidade Al-Akhawayn em Ifrane, a primeira universidade de língua inglesa no Norte da África, inaugurada em 1995 com contribuições da Arábia Saudita e dos Estados Unidos. A Universidade al Quaraouiyine, fundada na cidade de Fez em 859 como uma madrasa, é considerada por algumas fontes, incluindo a UNESCO, a "mais antiga universidade do mundo". Marrocos tem também algumas das prestigiadas escolas de pós-graduação, incluindo: Escola Nacional Superior de Eletricidade e Mecânica (ENSEM), EMI, ISCAE, INSEA, Escola Nacional de Indústria Mineral, École Hassania des Travaux Publics, Les Escolas Nationales de commerce et de gestion, Escola Superior de Tecnologia de Casablanca.
28° - Islândia (35° PISA)
A educação é uma prioridade na Islândia. Um dos princípios básicos do sistema educacional islandês é de que todos devem ter oportunidades iguais de acesso ao conhecimento independentemente do sexo, cor, religião, cultura e condição social. Existem quatro níveis de educação na Islândia. O primeiro deles é a educação pré-escolar, para crianças até seis anos, cujos custos são arcados pelos conselhos locais. O segundo nível é a educação compulsória que é a única fase obrigatória definida por lei para as crianças entre 6 e 16 anos, que totalizam 192 escolas em todo o país. Depois vem a educação secundária, dos 16 até os 20 anos de idade, que não é obrigatória, mas qualquer pessoa que completou a fase anterior pode continuar seus estudos sem custos em uma das 42 escolas desse tipo. Por fim, qualquer pessoa que completou o ensino secundário pode entrar em uma universidade, que totalizam somente sete no país, sendo algumas públicas e a maior delas a Universidade da Islândia. A Universidade da Islândia (Háskóli Íslands) é a maior instituição de ensino superior pública e também a mais antiga da Islândia. Localizada no centro da capital do país, a instituição é renomada tanto pela sua história quanto pela suas contribuições científicas. A universidade possui mais de quatrocentos programas de formação, alguns deles com ensino em inglês, para atrair alunos estrangeiros. Outras instituições de ensino superior importantes no país são a Universidade de Akureyri (pública), Universidade de Reiquiavique e a Universidade Bifröst (ambas particulares). O governo da Islândia oferece apoio a pesquisas, desenvolvimento tecnológico e inovações por meio de Centro Islandês para Pesquisas (RANNIS). Este centro fornece assistência na preparação e implementação de pesquisas científicas para cumprir a política do país de investimento em ciência e tecnologia. Além disso, o RANNIS administra os fundos destinados aos pesquisadores e a programas estratégicos, coordena e promove a participação dos islandeses em projetos científicos internacionais e promove a conscientização pública sobre as inovações científicas do país.
29° - Costa Rica (52° PISA)
A educação na Costa Rica é compulsória e gratuita por lei. Tanto escolas primárias como secundárias são encontradas em praticamente todas as comunidades. A educação primária é dividida em seis séries. Cobre todo o conhecimento básico em matemática, estudos sociais, língua (espanhol), e ciências, assim como outros tópicos menores como música, religião, saúde, e artes. As escolas secundárias vão até a 12ª série. As escolas que terminam na 11ª série emitem um Costa Rican Bachillerato, que é um Diploma credenciado pelo Ministério da Educação. Já as escolas que terminam na 12ª série oferecem ou o International Baccalaureate Diploma, credenciado pelo IBO em Geneva, Suíça, ou um USA High School Diploma, creditado pela Southern Association of Colleges and Schools (SACS). Há universidades públicas e particulares que oferecem o ensino superior. Divide-se em Associado, Bacharelado, Licenciatura, Mestrado e Doutoramento académico. O país possui um bom sistema de educação a distância que é referência internacional.
30° - Austrália (15° PISA)
A educação na Austrália é de essencial responsabilidade dos seus estados e territórios. Cada governo fornece o financiamento e regula as escolas públicas e privadas com sua área de administração. O governo federal financia universidades, mas estes definem o seu próprio currículo. Em geral, o ensino na Austrália segue o modelo de três camadas que incluem o ensino primário (escolas primárias), seguido do ensino secundário (escolas de ensino secundário/alto) e ensino superior (universidades e faculdades). A avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) de 2006 listou o sistema educacional da Austrália em 6º em Leitura, 8º em Ciências e 13º em Matemática, em uma escala global incluindo 56 países. O Índice de educação, publicado com o Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas em 2009, baseado em dados de 2007, lista a Austrália com 0,993, entre os maiores do mundo, empatado em primeiro lugar com Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia.
31° - Egito
Podemos dividir a educação no Egito em duas etapas: a educação pré-superior (ensino escolar) e Ensino Superior. As principais autoridades envolvidas com a educação são do Ministério da Educação (ME), responsável pela educação escolar e Ministério do Ensino Superior é resposible para o ensino superior. A educação escolar no Egito é dividida em três etapas principais: Jardim de Infância (2 anos), Ensino Básico (9 anos obrigatórios) e Ensino Secundário (3 a 5 anos). O ano letivo é dividido em dois semestres, no final de cada semestre os alunos são testados no conteúdo eles tomaram no semestre. Existem 19 universidades públicas (financiado pelo Estado) no Egito. São 18 universidades e Al Azhar universitários. Os egípcios pagam apenas as taxas de inscrição. Além de universidades públicas existem 20 universidades privadas onde os alunos paga mensalidades. As universidades privadas não são financiadas pelo Estado, mas administrados e financiadas organizações privadas.
32° - Panamá
Originalmente, durante o século XVI, a educação no Panamá era assegurada por padres jesuítas. A educação pública, como instituição nacional e governamental, começou em 1903. Os princípios subjacentes a este sistema de educação inicial eram de que as crianças deveriam receber diferentes tipos de educação de acordo com sua classe social e, portanto, a posição que deveriam ocupar na sociedade. A educação pública começou no Panamá logo após a separação da Colômbia em 1903. Os primeiros esforços foram guiados por uma visão extremamente paternalista dos objetivos da educação, como evidenciado nos comentários feitos em uma reunião de 1913 da Primeira Assembleia Educacional Panamenha: "O patrimônio cultural dado à criança deve ser determinado pela posição social que ele ou deve ocupar. Por esta razão, a educação deve ser diferente de acordo com a classe social a que o aluno deve estar relacionado". Em 2010, estimava-se que 94,1% da população era alfabetizada (94,7% dos homens e 93,5% das mulheres). A educação no Panamá é obrigatória para as crianças de faixa etária entre 6 e 18 anos. Nas últimas décadas, a matrícula escolar em todos os níveis, especialmente nos níveis superiores, aumentou significativamente. O Panamá costumava participar nos exames do Programa Internacional de Avaliação de Alunos, mas devido a dívidas e os resultados insatisfatórios dos exames estão adiando a participação até 2018.
|
||||||
|
||||||
Prezado leitor: Para ter acesso às edições anteriores do Jornal da
Educação, entre em
http://www.ipae.com.br/site/edicoes-anteriores.html |